Na última terça-feira, 20 de agosto, uma conselheira tutelar do município de Massapê do Piauí, Géssica Dias da Costa, foi envolvida em uma situação controversa. Ela é acusada de tentar influenciar uma menor de idade a vender seu voto, fato que gerou repercussão na comunidade local.
O caso começou quando Géssica, utilizando o aplicativo de mensagens WhatsApp, iniciou uma conversa com a adolescente durante o horário escolar. Segundo relatos, a conselheira chegou a solicitar à diretora do Centro de Educação Integral Rafael Manoel da Costa que liberasse a aluna de suas atividades para que ela pudesse se encontrar com Géssica e continuar a conversa presencialmente.
Durante as conversas a menor chega a questionar Géssica, se o dinheiro era para votar nos candidatos Wilton – a prefeito, e Josuene – a vereadora, “É como conversamos.”, respondeu Géssica, por mensagem.

Em outros trechos da conversa, Géssica tenta induzir a menor e orienta a menor a esconder, inclusive, dos pais. “Pensa, você pode adquirir algo que você queria muito ter. E ninguém vai saber que isso aconteceu. Só se você falar.”, diz a conselheira.

Após o vazamento dos prints das conversas, a conselheira apagou as mensagens e teria voltado a procurar a adolescente na saída da escola, em uma tentativa de persuadir a menor.

Além das implicações éticas e legais, o caso também tem um forte componente político. Géssica Dias é cunhada de Josuene Santos, vereadora e candidata à reeleição, e ambas são apoiadoras ativas do candidato a prefeito Wilton Coutinho, do MDB. Nas redes sociais, Géssica é conhecida por seu engajamento político, frequentemente compartilhando conteúdos e fazendo campanha em favor dos dois candidatos.
O incidente levanta questões sérias sobre a conduta de agentes públicos e a integridade dos processos eleitorais, especialmente em um contexto em que a proteção dos direitos de crianças e adolescentes deveria ser a prioridade.
CONFIRA OS PRINT DA CONVERSA