A partir desta segunda-feira(2), o preço do gás de cozinha no Piauí passará por um reajuste, podendo alcançar até R$ 140 em algumas regiões do estado. O aumento foi anunciado pelo Sindicato dos Revendedores de Gás do Piauí (SINDIRGAS-PI), que justificou a alta como consequência do dissídio coletivo das distribuidoras, além dos recentes reajustes nos preços da gasolina e do diesel. De acordo com Tiago Pereira, vice-presidente do SINDIRGAS-PI, o novo valor do botijão de 13 kg deve variar entre R$ 110 e R$ 130 na capital, Teresina. No entanto, em cidades do interior, onde a logística de transporte é mais complicada e onerosa, o preço pode superar os R$ 120, chegando até R$ 140. “No interior, devido às distâncias e à dificuldade de transporte, o valor tende a ser mais alto, podendo atingir até R$ 140”, explicou Pereira. Esse reajuste reflete o cenário econômico atual, marcado pelo aumento nos custos de combustíveis, que impacta diretamente na cadeia de distribuição de produtos como o gás de cozinha. A alta nos preços representa uma preocupação para os consumidores, especialmente para as famílias de baixa renda que já enfrentam dificuldades financeiras. O SINDIRGAS-PI recomenda que os consumidores fiquem atentos aos preços praticados e busquem adquirir o produto em locais confiáveis, evitando possíveis abusos. Além disso, o sindicato destaca a importância de verificar a procedência e a segurança dos botijões antes de comprá-los. Este aumento no preço do gás de cozinha ocorre em um momento em que a inflação dos combustíveis tem afetado o custo de vida no país, e é mais um reflexo das pressões econômicas que influenciam os preços de bens essenciais no mercado. LEIA TAMBÉM Conta de luz terá aumento em setembro com bandeira vermelha Piauí reforça combate às queimadas com 63 brigadistas no segundo semestre de 2024
A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) anunciou na sexta-feira, 30 de agosto, a ativação da bandeira vermelha patamar 2 para o mês de setembro. Com essa medida, haverá um acréscimo de R$ 7,877 para cada 100 quilowatts-hora (kWh) consumidos, o que encarecerá as contas de luz dos brasileiros. Essa é a primeira vez em mais de três anos que o Brasil retorna ao patamar mais alto da bandeira tarifária, marcado por maiores custos na geração de energia elétrica. O principal motivo para essa mudança é a previsão de chuvas abaixo da média em setembro, o que deve reduzir a afluência nos reservatórios das hidrelétricas em cerca de 50%. Com menos água disponível, o país precisará acionar com mais frequência as usinas termelétricas, que operam com custos mais elevados. O acionamento da bandeira vermelha patamar 2 reflete também o risco hidrológico e o aumento do Preço de Liquidação de Diferenças (PLD), que contribuem para elevar os custos da energia. Desde agosto de 2021, o país não enfrentava uma bandeira tarifária tão alta. De abril de 2022 até junho de 2024, o sistema de bandeiras se manteve em verde, indicando condições favoráveis de geração de energia. Essa sequência foi interrompida em julho de 2024, com a entrada da bandeira amarela, seguida pela bandeira verde em agosto. O sistema de bandeiras tarifárias foi criado pela Aneel para sinalizar aos consumidores os custos variáveis da geração de energia e incentivar o consumo consciente. A bandeira vermelha patamar 2, agora ativada, é a mais cara dentro desse sistema, indicando condições adversas na geração de energia, com necessidade de maior uso das termelétricas. Esse cenário alerta para a importância de economizar energia, já que os custos elevados serão repassados diretamente aos consumidores. LEIA TAMBÉM Piauí reforça combate às queimadas com 63 brigadistas no segundo semestre de 2024
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